Funcionários norte-americanos, segundo publicou neste domingo (13) o jornal Politico, tiveram conhecimento há meses de que a embaixadora poderia se encontrar em perigo, tendo nas últimas semanas recebido mais detalhes sobre a ameaça.
A Embaixada do Irã na África do Sul estaria envolvida no complô, afirmou uma fonte da administração dos EUA.
O porta-voz da Chancelaria iraniana, Said Khatibzade, qualificou as acusações de "infundadas".
"Era de se esperar que o regime norte-americano levantasse, antes das eleições presidenciais, acusações falsas, intimidando ao mesmo tempo o Conselho de Segurança da ONU para aumentar a pressão sobre o povo iraniano", disse o diplomata.
Contudo, Khatibzade afirmou que Teerã não perdoará os EUA pelo "assassinato covarde do general Soleimani", morto em um ataque aéreo em 3 de janeiro deste ano no Iraque por ordem do presidente norte-americano, Donald Trump.
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Em 8 de janeiro, o Exército iraniano bombardeou com mísseis duas bases usadas por militares norte-americanos no Iraque em represália pela morte de Soleimani. O ataque causou mais de uma centena de feridos, embora a princípio o Pentágono o tivesse negado.
No Irã foram abertos processos contra 36 militares e políticos dos Estados Unidos e outros países, entre eles Donald Trump, pelo assassinato do general.