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Pompeo visitará Colômbia e Brasil para discussões sobre a Venezuela

© AP Photo / Pablo Martinez MonsivaisChefes da diplomacia de Brasil e EUA, Ernesto Araújo e Mike Pompeo apertam as mãos durante coletiva de imprensa no Departamento de Estado norte-americano
Chefes da diplomacia de Brasil e EUA, Ernesto Araújo e Mike Pompeo apertam as mãos durante coletiva de imprensa no Departamento de Estado norte-americano - Sputnik Brasil
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, visitará a Colômbia e o Brasil, entre outras nações latino-americanas, ainda nesta semana, para discutir a crise política na Venezuela.

A informação foi publicada através de um comunicado nesta terça-feira (15) pela porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Morgan Ortagus.

"O secretário de Estado Michael R. Pompeo viajará para Paramaribo, Suriname; Georgetown, Guiana; Boa Vista, Brasil; Bogotá, Colômbia; e Plano, Texas, entre 17 e 20 de setembro de 2020", disse o comunicado.

No Brasil, Pompeo deve visitar Boa Vista, no estado de Roraima, onde sublinhará a importância do "apoio dos EUA e do Brasil ao povo venezuelano em seus momentos de necessidade, visitando migrantes venezuelanos que fogem do desastre causado pelo homem na Venezuela".

Na Colômbia, Pompeo se reunirá com o presidente Iván Duque para discutir a parceria entre os países, inclusive no gerenciamento da resposta ao novo coronavírus e "enfrentando as ameaças à segurança regional de narcotraficantes, grupos terroristas e ilegítimos do regime [de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela]".

© AP Photo / Luis M. AlvarezO secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, (à direita), cumprimenta o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, (à esquerda) em Washington, no dia 6 de fevereiro de 2020
Pompeo visitará Colômbia e Brasil para discussões sobre a Venezuela  - Sputnik Brasil
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, (à direita), cumprimenta o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, (à esquerda) em Washington, no dia 6 de fevereiro de 2020

Maduro foi reeleito presidente da Venezuela no início de 2018. Cerca de um ano depois, o líder opositor, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país, acusando Maduro de fraude. O movimento de Guaidó foi apoiado pelos EUA e diversos países da região, incluindo Brasil e Colômbia, que chegaram a receber o venezuelano em seus países. Desde então, Guaidó perdeu força e outros líderes opositores têm crescido na Venezuela, como no caso de Henrique Capriles.

Outros países da região mantiveram apoio a Maduro, como Cuba e inicialmente a Bolívia, somando-se a outras nações como China, Turquia e Rússia, que seguem considerando o líder chavista como o presidente legítimo da Venezuela.

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