A agência espacial norte-americana NASA anunciou na terça-feira (15) que estamos em um novo ciclo solar, o 25º. Esse novo ciclo solar teve início em dezembro do ano passado, mas apenas esta semana especialistas da NASA e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) confirmaram a informação durante comunicado em que apresentaram as consequências dessa mudança para a Terra e para os astronautas no espaço.
"Conforme emergimos do mínimo solar e nos aproximamos do máximo do ciclo 25, é importante lembrar que a atividade solar nunca para; ela muda de forma conforme o pêndulo oscila", comentou Lika Guhathakurta, cientista solar da Divisão de Heliofísica da NASA, em Washington, EUA.
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Na prática, as variações no comportamento do Sol tornam impossível identificar um novo começo em tempo real. Foi preciso examinar os dados sobre a atividade solar dos últimos oito meses para ter uma projeção de como o Sol vai se comportar na próxima década.
Os cientistas preveem agora que o próximo máximo do ciclo solar aconteça em julho de 2025, e esperam que seja tão forte quanto o último ciclo solar, que foi um ciclo abaixo da média.
"Só porque é um ciclo solar abaixo da média não significa que não há risco de clima espacial extremo […]. O impacto do Sol nas nossas vidas diárias é real e existe", adverte Doug Biesecker, físico solar do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA.
Desde que começamos a rastrear seriamente as manchas escuras do Sol, os humanos notaram um padrão de quiescência e temperamento que se repete aproximadamente a cada 11 anos. As observações dos ciclos solares foram registradas pela primeira vez em meados do século XVIII.