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Candidato presidencial de Evo Morales lidera pesquisas eleitorais na Bolívia
Candidato presidencial de Evo Morales lidera pesquisas eleitorais na Bolívia
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O candidato Luis Arce, do partido Movimento ao Socialismo (MAS), o mesmo de Evo Morales, lidera as pesquisas eleitorais a poucas semanas da eleição... 17.09.2020, Sputnik Brasil
2020-09-17T00:47-0300
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Candidato presidencial de Evo Morales lidera pesquisas eleitorais na Bolívia
00:47 17.09.2020 (atualizado: 08:54 19.10.2020) O candidato Luis Arce, do partido Movimento ao Socialismo (MAS), o mesmo de Evo Morales, lidera as pesquisas eleitorais a poucas semanas da eleição presidencial na Bolívia, segundo mostrou uma pesquisa de opinião nacional divulgada na quarta-feira (16).
O ex-ministro da Economia, Luis Arce, tem 29,2% das intenções de voto, bem à frente de seu rival mais próximo, o ex-presidente Carlos Mesa, que obteve 19% de votos na pesquisa publicada pela Fundação Jubileo com uma rede de universidades.
Arce foi escolhido pelo ex-presidente Evo Morales para liderar o desafio do MAS de reconquistar a Presidência nas eleições de 18 de outubro - que já foi adiada duas vezes.
As eleições acontecerão cerca de um ano depois da vitória eleitoral em primeiro turno de Morales para um terceiro termo, o que gerou protestos da oposição, acusações de fraude eleitoral e um ultimato dos militares no país contra o governo. O líder indígena, que estava à frente do país sul-americano desde 2006, renunciou e foi forçado a fugir para o México, em meio a ameaças.
A presidente interina Jeanine Áñez - uma ex-senadora conservadora que assumiu após a renúncia de Morales - está em quarto lugar nas pesquisas, com apenas 7%. Já a liderança regional de direita, Luis Fernando Camacho, um dos rostos mais importantes dos protestos pela derrocada de Morales, está em terceiro lugar, com 10,4%.
A organização internacional Human Rights Watch acusa o governo de Áñez de usar o sistema de Justiça do país para perseguir aliados de Morales, o que a ex-senadora nega.
Evo Morales, que vive atualmente exilado na vizinha Argentina, recorreu ao tribunal constitucional de La Paz para anular uma decisão recente da comissão eleitoral da Bolívia, que o proibiu de concorrer nas eleições ao Senado.