Segundo a rede CNN, que cita dois oficiais estadunidenses, o pacote foi enviado no início dessa semana para o chefe de Estado, mas acabou sendo detectado pelas autoridades. Todo o correio encaminhado à Casa Branca passa por um procedimento de verificação e segurança antes de chegar ao seu destino.
Dois exames foram realizados para comprovar que a substância era a ricina, uma proteína presente nas sementes da mamona e considerada muito tóxica.
Se ingerida, a ricina pode causar náuseas, vômitos e sangramento do estômago e intestinos, que levam à insuficiência hepática, do baço e dos rins, causando a morte por colapso do sistema circulatório. A substância pode produzir armas biológicas e frequentemente é utilizada em atos terroristas.
Origem de carta seria o Canadá
O FBI e o Serviço Secreto dos Estados Unidos abriram uma investigação sobre o caso. Questionado sobre o ocorrido, o FBI disse que a agência estava apurando, ao lado do Serviço Postal dos EUA e do Serviço Secreto, "uma carta suspeita recebida em uma instalação de correio do governo dos Estados Unidos".
"No momento, não há nenhuma ameaça à segurança pública", acrescentou a agência.
O envelope teria como origem o Canadá e foi interceptado em um centro de postagem do governo, antes de chegar à Casa Branca, que não fez comentários sobre o assunto.