De acordo com os dados publicados pela NBC, o número de mortos nos EUA dobrou em menos de quatro meses. Os EUA ultrapassaram a marca de 100 mil mortes pelo novo coronavírus em 28 de maio.
No final de março, a coordenadora da força-tarefa contra o novo coronavírus da Casa Branca, Dra. Deborah Birx, disse que, na melhor das hipóteses, entre 100 mil e 200 mil pessoas morreriam nos EUA durante toda a pandemia.
Ainda segundo a publicação da NBC, número de mortos no país deverá aumentar nos próximos meses com a chegada do outono e do inverno (no Hemisfério Norte), quando crescem também os casos de gripe nos EUA.
Segundo as projeções da Universidade de Washington, mesmo com certos avanços em relação ao tratamento da doença e caso não haja uma mudança no comportamento em relação à pandemia, as mortes nos EUA podem chegar a 415 mil até janeiro de 2021.
De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, um importante agregador de estatísticas sobre o novo coronavírus, mais de 6,7 milhões de testes positivos para COVID-19 foram relatados nos EUA desde o início da pandemia. O painel registra, por ora, 198.921 mortes no país - o maior número de mortes do mundo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quinta-feira (17) que até 100 milhões de doses de uma vacina contra a COVID-19 poderiam ser distribuídas em todo o país até o final do ano.