No início do dia, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse durante um evento que o Irã "não fechou o livro" sobre a potencial retaliação contra os EUA pelo assassinato do comandante militar iraniano Qasem Soleimani no Iraque no início deste ano.
"As ameaças iranianas de atos de terrorismo precisam ser levadas a sério, é um pouco surpreendente que tais ameaças de atos de terrorismo venham de um ministro das Relações Exteriores [...]. Se o Irã cometer atos de terrorismo contra americanos, pode ter certeza que eles vão pagar um preço muito alto", disse Abrams.
Nas últimas semanas, uma nova escalada de tensões diplomáticas surgiu entre Irã e EUA. Em 13 de setembro, o site de notícias norte-americano Politico publicou que Washington acredita que o Irã está tramando para assassinar a embaixadora dos EUA na África do Sul, Lana Marks, em retaliação pelo assassinato de Soleimani. Dois dias depois, o presidente estadunidense, Donald Trump prometeu responder com um ataque que seria "mil vezes maior em magnitude" se o Irã realizasse qualquer tipo de ataque contra os Estados Unidos.
O governo da África do Sul negou que haja qualquer ameaça contra a embaixadora em seu país. Em comunicado oficial publicado no dia 18 de setembro, o governo sul-africano afirmou que "a informação providenciada não é suficiente para sustentar a alegação de que há uma ameaça crível contra a embaixadora dos EUA na África do Sul".