Inicialmente, o fazendeiro pensou se tratar de uma pedra comum coberta de lama e queria usá-la como um degrau.
No entanto, ao analisar com mais atenção, acabou descobrindo inscrições antigas repletas de sinais runas vikings, que possuem uma simbologia mística.
"Está em muito boas condições. É incomum encontrar pedras rúnicas em condições tão boas. Ela [a pedra] deve ter caído há muito tempo, porque o campo tem sido utilizado por longo tempo. Foi uma mera coincidência o fazendeiro ter batido na pedra com o arado e conseguido achá-la. [O objeto] estava de cabeça para baixo", declarou Veronica Palm, arqueóloga e vice-diretora do museu Vastervik, à emissora sueca SVT.
O runologista Magnus Kallstrom constatou que a pedra é ímpar, e que o artefato remonta à primeira metade do século XI. Além do mais, o pesquisador conseguiu decifrar as inscrições: "Garder ergueu esta pedra após o pai de Sigdjarv, marido de Ogard."
Já se sabia que uma família nobre e rica vivia na região, onde foram encontrados objetos de prata.
"Ogard é um nome feminino interessante, nunca foi descoberto antes", afirmou Veronica Palm ao jornal Aftonbladet.
O Conselho Administrativo do condado em Kalmar vai limpar e conservar a pedra para exposição.