Entre as indicações a serem avaliadas, a expectativa é que o nome de Nestor Forster seja aprovado para a embaixada do Brasil nos EUA.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, Nelsinho Trad (PSD-MS), em entrevista à Sputnik Brasil, lembrou que a indicação de Nestor Forster ocorreu ainda no ano passado e "já foi votada na Comissão das Relações Exteriores e Defesa Nacional, e remetida ao plenário no final de 2019".
"Ocorre que veio a pandemia do coronavírus e as sessões plenárias não puderam mais se realizar presencialmente, de tal sorte que, com a retomada nessa semana [das sessões], é mais que considerado fazer logo essa apreciação, porque o embaixador Nestor Forster está de fato na embaixada do Brasil nos EUA e precisa ser instituído para se colocar de direito naquele país", destacou.
Ao comentar se há alguma importância a indicação de um embaixador acontecer às vésperas da eleição dos EUA, Nelsinho Trad afirmou que não vê "nenhuma relação em questão política e eleitoral diante das eleições dos EUA, uma vez que esta indicação iniciou-se no ano passado".
A votação no Plenário do Senado ocorre 11 meses após Eduardo Bolsonaro ter anunciado a desistência da indicação de seu nome à chefia da embaixada do Brasil nos EUA. Em julho do ano passado, Jair Bolsonaro afirmou pela primeira vez que pretendia indicar o deputado, seu filho, para Washington, recebendo duras críticas.
"Essa questão se politizou, o que não deve ocorrer em questões relacionadas à diplomacia. Ocorre que são águas passadas, o importante agora é efetivar quem foi indicado, no caso, o embaixador Nestor Forster", afirmou o senador.
De acordo com Nelsinho Trad, a indicação de um diplomata de carreira nesse caso "se faz necessária" por conta dos "questionamentos políticos feitos pela indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro tempos atrás".