Segundo publicou a emissora Sky News, ao menos dois policiais teriam sofrido disparos durante os protestos na noite desta quarta-feira (23).
Mais cedo, o procurador-geral do estado de Kentucky, Daniel Cameron, anunciou em uma entrevista coletiva que o uso da força por dois policiais na morte de Breonna Taylor, em março, é justificável sob a lei estadual.
No entanto, Cameron disse que um grande júri dos EUA decidiu indiciar um dos policiais envolvidos, Brett Hankison, com três acusações devido aos tiros que ele disparou durante a batida policial no apartamento de Taylor, terem entrado em um apartamento ao lado, colocando em risco três residentes do imóvel.
Após a decisão, uma manifestação com milhares de pessoas saiu às ruas da cidade. Com o crescimento da tensão e dos confrontos em meio aos protestos, o prefeito de Louisville, Greg Fischer, impôs um toque de recolher na cidade.
Taylor foi morta em sua casa em Louisville em março, quando os policiais executaram um mandado de busca de drogas. O namorado de Taylor teria disparado um primeiro tiro em legítima defesa, temendo que os agentes fossem ladrões, e em seguida os três policiais dispararam contra a casa, atingindo Taylor várias vezes.
O assassinato de Breonna taylor tornou-se um símbolo em meio aos crescentes protestos antirracistas nos EUA ao longo de 2020, que eclodiram principalmente após a morte de George Floyd, em maio, quando manifestações se espalharam por todo o país.