A decisão da mais alta instância do Judiciário do país europeu foi tomada após dois casos em cortes regionais, um envolvendo o Glovo e outro seu rival Deliveroo.
Para a Suprema Corte da Espanha, os entregadores "cumprem suas funções dentro da organização profissional do empregador", destaca a agência de notícias Reuters.
O aplicativo Glovo argumentou que é apenas um intermediário entre os restaurantes e os entregadores, que trabalhavam por conta própria.
Nos últimos anos, os trabalhadores contratados para entregar mercadorias por meio de aplicativos como Glovo vêm exigindo reconhecimento como assalariados e pleiteando os direitos correspondentes, como licença médica e férias remuneradas.
Representantes do aplicativo Glovo afirmaram em comunicado que respeitam a decisão da Suprema Corte da Espanha, mas esperam que o governo e a União Europeia estabeleçam uma estrutura regulatória.
"Glovo acredita firmemente que este regulamento deve ser promovido com base no diálogo entre todos os atores envolvidos", diz a empresa no comunicado.