Governo francês anuncia novas medidas restritivas contra a COVID-19

© AFP 2023 / GEOFFROY VAN DER HASSELTOlivier Véran, ministro da Saúde da França, durante declarações à imprensa em Paris, em 17 de setembro de 2020
Olivier Véran, ministro da Saúde da França, durante declarações à imprensa em Paris, em 17 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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O governo francês anunciou hoje (23) novas medidas para lutar contra a progressão do surto do novo coronavírus no país.

De acordo com a mídia francesa, entre as medidas estão o fechamento total de bares e restaurantes na segunda maior cidade do país, Marseille, e a colocação em "alerta reforçado" de 11 metrópoles, incluindo Paris.

A França registrou 13.072 novos casos de COVID-19 em 24 horas, enquanto a taxa de positividade dos testes continua a subir, segundo dados da saúde pública francesa.

A fim de tentar conter essa tendência de crescimento, o ministro da Saúde, Olivier Véran, anunciou um novo pacote de medidas nesta quarta-feira (23). Um novo mapa da epidemia foi apresentado com três zonas graduadas: "alerta", "alerta reforçado" e "alerta máximo". 

Precisamos portanto, para cada território e em consulta com as autoridades eleitas locais, prefeitos e agências regionais de saúde, tomar as medidas apropriadas, aquelas que permitirão continuar a vida econômica, cultural e social.​

Em Marseille e Guadalupe, classificados na zona de alerta máximo, os restaurantes e bares deverão ser totalmente fechados a partir do próximo sábado (26). Em Paris, classificado em alerta reforçado como dez outras metrópoles, os bares fecharão, no máximo, às 22h, a partir de segunda-feira (28), e serão proibidas as reuniões de mais de 10 pessoas em espaços públicos, de acordo com informações do jornal Le Figaro. Já nas outras localidades em alerta, deverão ser evitadas aglomerações com 30 ou mais pessoas e as prefeituras ficarão livres para adotar medidas adicionais.

Ainda segundo a imprensa francesa, o ministro da Saúde também pediu aos franceses que limitem todas as interações sociais, privadas e públicas, e solicitou às empresas que voltem a promover o trabalho remoto sempre que possível.

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