No plenário virtual, os ministros depositam os documentos no sistema do STF em vez de fazer o debate e as leituras dos votos.
A solicitação foi feita pela Advocacia-Geral da União (AGU), que argumenta que Bolsonaro teria o direito de determinar a data e o formato do próprio depoimento.
Marco Aurélio Mello justificou a decisão de pautar o recurso no plenário virtual porque a decisão é mais rápida.
"Por videoconferência não julgamos quase nada, continuamos na morosidade de sempre. Julgamos dois processos por sessão, se tanto. No virtual, cada ministro insere o voto, e você toca [o julgamento] mais rápido. No plenário, por videoconferência, continuamos na mesmice, não conciliando rapidez com conteúdo", declarou o ministro, citado pelo portal G1.
O relator original do pedido, ministro Celso de Mello, negou o pedido da AGU e autorizou a PF a marcar uma oitiva para ouvir o presidente.
No entanto, Marco Aurélio Mello assumiu a relatoria do caso após Celso de Mello ficar de licença médica.