Na sexta-feira (25), Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, respondeu a Pompeo depois de o diplomata dos EUA dizer ao New York Post que Pequim estava executando uma operação de espionagem a partir de seu consulado em Nova York.
"As alegações de Pompeo referentes a missões diplomáticas e consulares chinesas nos EUA e seus funcionários são calúnias puramente maliciosas", afirmou o porta-voz em uma coletiva de imprensa, insistindo que os funcionários chineses atuam em "estrita conformidade" com o direito internacional e acordos bilaterais estabelecidos entre as duas nações.
"Instamos os EUA a pôr imediatamente fim à difamação das missões diplomáticas e consulares chinesas e de seu pessoal nos EUA, parar de acumular rumores fúteis e provocar problemas [e] cumprir seriamente suas obrigações segundo o direito internacional", disse Wenbin.
No início deste mês, a administração Trump introduziu novas restrições aos diplomatas chineses, exigindo que eles obtenham aprovação oficial antes de visitarem campus universitários e de organizarem determinados eventos culturais fora do recinto das missões.
Esta decisão fez com que o Pequim impusesse restrições semelhantes aos diplomatas dos EUA que trabalham na China.