'Calúnia maliciosa': Pequim rebate Pompeo após rotular consulado da China de 'centro de espionagem'

© REUTERS / Hyungwon KangBandeiras dos EUA e China tremulando em um edifício em Washington, EUA (foto de arquivo)
Bandeiras dos EUA e China tremulando em um edifício em Washington, EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Pequim acusou Washington de "provocar problemas" após o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ter dito que o consulado-geral da China em Nova York era usado para espionagem, rejeitando as alegações como "calúnia maliciosa".

Na sexta-feira (25), Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, respondeu a Pompeo depois de o diplomata dos EUA dizer ao New York Post que Pequim estava executando uma operação de espionagem a partir de seu consulado em Nova York.

"As alegações de Pompeo referentes a missões diplomáticas e consulares chinesas nos EUA e seus funcionários são calúnias puramente maliciosas", afirmou o porta-voz em uma coletiva de imprensa, insistindo que os funcionários chineses atuam em "estrita conformidade" com o direito internacional e acordos bilaterais estabelecidos entre as duas nações.

"Instamos os EUA a pôr imediatamente fim à difamação das missões diplomáticas e consulares chinesas e de seu pessoal nos EUA, parar de acumular rumores fúteis e provocar problemas [e] cumprir seriamente suas obrigações segundo o direito internacional", disse Wenbin. 

No início deste mês, a administração Trump introduziu novas restrições aos diplomatas chineses, exigindo que eles obtenham aprovação oficial antes de visitarem campus universitários e de organizarem determinados eventos culturais fora do recinto das missões.

Esta decisão fez com que o Pequim impusesse restrições semelhantes aos diplomatas dos EUA que trabalham na China.

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