A Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), cujos integrantes exportam para a China 30% dos embarques nacionais, avaliou o ocorrido como um caso isolado e que ainda carece de informações. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.
A alfândega chinesa já havia dito que suspenderia importações de empresas cujos testes em produtos fossem positivos para o novo coronavírus por uma semana.
O produto no qual teria sido identificado a contaminação é uma embalagem de peixe espada congelado.
O presidente da Abipesca, Eduardo Lobo, disse ao jornal que o peixe espada não é um dos produtos mais vendidos para a China, que incluem pescadas amarela e branca, além de atum, entre outros.
A exportação de pescados do Brasil à China rende em torno de US$ 70 milhões por ano (R$ 389,7 milhões). A estimativa é de que as exportações de pescados do Brasil aumentem para US$ 600 milhões (R$ 3,340 bilhões) por ano em 2021 e ultrapassem US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) em 2025.