Segundo as autoridades coreanas, os resultados apontam que a adoção de regras mais duras de distanciamento social no país têm surtido efeito, informou Reuters.
As autoridades de saúde da Coreia do Sul reiteraram pedido para que as pessoas se abstenham de visitar suas cidades natais ou de se reunirem com parentes durante o feriado de Chuseok. A preocupação é de que o feriado, que vai de 30 de setembro a 2 de outubro, provoque um novo surto.
A Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia registrava 61 novos casos de coronavírus, sendo 49 de transmissão local, a maior parte em Seul e na província de Gyeonggi.
Desse modo, o total de casos no país soma 23.516. Além disso, foram registradas quatro novas mortes, elevando o total de óbitos para 399.
O sucesso da Coreia do Sul no combate ao coronavírus sofreu um abalo após um grande surto em meados de agosto, que começou em uma igreja e em um comício político.
A situação se agravou com o pico de 441 casos por dia no fim de agosto, mas agora apresenta um recuo desde a adoção de medidas de distanciamento mais restritivas.
O governo da Coreia do Sul informou nessa sexta-feira (25) que pretende restringir ainda mais as regras durante o feriado de Chuseok. O governo anunciou o fechamento de casas noturnas e bares na área de Seul e recomendou distanciamento de pelo menos um metro entre mesas em restaurantes e cafés com mais de 20 lugares.