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Cerca de 5,7 milhões de brasileiros vão deixar de receber parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial

© Folhapress / Mateus BonomiMovimento em frente a agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Brasília, na manhã desta segunda-feira (14). A Caixa realiza o pagamento do auxílio emergencial e o saque emergência do FGTS. Benefícios tem o intuito de minimizar o impacto causado pela pandemia do novo coronavírus.
Movimento em frente a agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Brasília, na manhã desta segunda-feira (14). A Caixa realiza o pagamento do auxílio emergencial e o saque emergência do  FGTS. Benefícios tem o intuito de minimizar o impacto causado pela pandemia do novo coronavírus. - Sputnik Brasil
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O governo federal disse nesta terça-feira (29) que cerca de 5,7 milhões de beneficiários do auxílio emergencial vão deixar de receber as quatro parcelas chamadas de "residuais", que variam entre R$ 300 a R$ 600.

A estimativa foi repassada pelo secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio José Barreto.

"Cerca de 5,7 milhões de pessoas é a nossa estimativa ao final, até 31 de dezembro. Seriam pessoas que deixariam de receber o auxílio extensão por evolução, vamos dizer assim, do processo e do aprendizado que tivemos em relação a essa política pública", disse.

Segundo informações publicadas pelo portal G1, a redução no número de beneficiários é motivada pelas regras mais restritas para a nova fase do auxílio emergencial.

As restrições retiram do auxílio, por exemplo, pessoas que declararam patrimônio superior a R$ 300 mil no Imposto de Renda 2019 ou que possuem rendimentos acima de valores estabelecidos pelo governo.

"Patrimônio passou a ser um conceito que não tinha dentro da legislação anterior. A pessoa com patrimônio no Imposto de Renda acima de R$ 300 mil não fazia sentido, ela não era o público alvo para receber esse dinheiro", comentou Barreto.

Apesar da redução no número de beneficiários, 27 milhões de pessoas vão continuar recebendo as quatro parcelas da prorrogação do auxílio. O número corresponde a 56,25% do total de beneficiários que receberam o auxílio até o mês passado.

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