Os procuradores argumentam que "a permanência do requerido Ricardo de Aquino Salles no cargo de Ministro do Meio Ambiente tem trazido, a cada dia, consequências trágicas à proteção ambiental, especialmente pelo alarmante aumento do desmatamento, sobretudo na Floresta Amazônica".
O MPF propôs o afastamento do ministro no dia 6 de julho na primeira instância da Justiça Federal no Distrito Federal. A ação tramita na 8ª Vara Federal no DF, mas o pedido ainda não foi avaliado. As informações foram publicadas pelo portal G1.
Na última sexta-feira (25), os procuradores reiteraram para a 8ª Vara Federal no DF para que o pedido para afastar Salles do cargo fosse analisado, mas a decisão ainda aguarda recursos.
No documento enviado ao TRF-1, o MPF apresenta dados sobre o desmatamento entre 2018 e 2019 na Amazônia.
"Caso não haja o cautelar afastamento do requerido do cargo de Ministro do Meio Ambiente, o aumento exponencial e alarmante do desmatamento da Amazônia, consequência direta do desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente, pode levar a Floresta Amazônica a um 'ponto de não retorno', situação na qual a floresta não consegue mais se regenerar", escreveu o órgão.