Segundo declarações do secretário de Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, citadas pela Associated Press, as medidas foram decididas em uma abordagem coordenada com o Canadá "em uma tentativa de defender os valores democráticos e colocar pressão sobre os responsáveis pela repressão."
As sanções impostas pelos dois países incluem proibições de viagens e congelamento de ativos de oito membros do governo bielorrusso, incluindo Lukashenko, seu filho Victor e o chefe da administração presidencial, Igor Sergeenko.
"Interferências em nossos assuntos internos, sanções e outras restrições à Bielorrússia terão o efeito oposto e são prejudiciais para absolutamente todos", afirmou o ministro Vladimir Makei em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas https://t.co/uvKyBwRN5i
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) September 27, 2020
De acordo com Raab, o chefe de Estado bielorrusso, reeleito no mês passado em um contestado pleito, tem mantido um governo violento e fraudulento e, nesse sentido, as sanções serviriam para enviar uma mensagem clara de que "nós não aceitamos os resultados dessa eleição manipulada".
Aleksandr Lukashenko foi empossado na última quarta-feira (23), para o seu sexto mandato como presidente da Bielorrússia, após vencer a eleição do último dia 9 de agosto. Países da União Europeia, Estados Unidos e outros aliados condenaram a posse e se recusaram a reconhecer Lukashenko como o chefe de Estado legítimo da ex-república soviética, onde opositores seguem realizando protestos contra o governo.