Dados publicados pelo consórcio de veículos de imprensa com base em dados das secretarias estaduais de Saúde, apontam que o Brasil chegou nesta quarta-feira (30) a uma média móvel de 689 mortes diárias pelo novo coronavírus. A variação em relação aos últimos 15 dias é de -12%. É a primeira vez desde meados de maio que o Brasil mantém uma média abaixo de 600 mortes diárias por tanto tempo. Em todas as unidades federativas, apenas Roraima e Rondônia apresentaram alta no número de mortes.
Já em relação aos novos casos, foram registradas 33.269 infecções pela COVID-19 nesta quarta-feira (30), elevando o número total de infectados no país para 4.813.586. A média móvel de novos casos diários caiu 15% em relação às duas últimas semanas, chegando a 26.544. Com isso a tendência de queda foi revertida e a média agora é estável, segundo o consórcio de veículos de imprensa.
No entanto, segundo o levantamento publicado pelo jornal Folha de São Paulo, o país entrou pela primeira vez em um estágio desacelerado no número de novos casos, deixando a estabilidade na qual permanecia desde 20 de agosto. O jornal utiliza um modelo com metodologia própria e afirma que a desaceleração de casos no estado de São Paulo, o mais afetado do país, foi responsável pela mudança de patamar.
Conforme apontam os dados da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo país com mais mortes causadas pela COVID-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 206 mil mortes causadas pela doença. Já em relação ao número de casos registrados, o Brasil é o terceiro colocado, atrás da Índia, que tem 6,2 milhões de casos e 97 mil mortes, e novamente dos EUA, que têm mais de 7,2 milhões de registros de casos.