A descoberta foi feita próxima da fronteira atual entre Alemanha e Polônia, no vilarejo de Swiecko, no oeste da Polônia. Arqueólogos do Instituto Nacional da Memória Polonês (IPN, na sigla em polonês) descobriram os restos mortais de 20 pessoas, incluindo seis que foram enterradas em uma vala.
Os restos mortais foram relacionados ao campo de trabalhos forçados de Oderblick, que operou no local entre 1940 e 1945.
O campo era subordinado à Gestapo, a polícia secreta nazista, abrigando centenas de presos ao longo de sua operação, que frequentemente morriam devido às péssimas condições existentes.
Os prisioneiros eram, em sua maioria, judeus, poloneses, russos, bielorrussos e ucranianos.
"De acordo com os sobreviventes do campo, havia numerosas mortes de prisioneiros a cada semana ou mesmo a cada dia [...] As causas das mortes no campo eram exaustão por má nutrição, frio, trabalho pesado, terror mental e psicológico constante [...]", afirmou a instituição polonesa.
Os esqueletos, encontrados em uma grande cova na região, foram minuciosamente analisados pelos arqueólogos especialistas do IPN.
Porém, centenas de outras vítimas permanecem enterradas no antigo campo de trabalhos forçados nazista, aguardando trabalhos de escavação para terem suas histórias reveladas.