A Administração de Medicamentos e Alimentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) decidiu ampliar sua investigação em torno da doença responsável pela paralisação dos testes da vacina contra a COVID-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.
Além disso, analisará os dados dos testes anteriores de vacinas similares desenvolvidas pelos mesmos cientistas, asseguraram à Reuters três fontes ligadas à FDA.
Segundo duas das fontes anônimas, a decisão da FDA de ampliar a investigação aumenta a probabilidade de o desenvolvimento da potencial vacina contra a COVID-19 sofrer novos atrasos.
Espera-se que os dados solicitados sejam entregues nesta semana, mas a FDA precisará de tempo para analisá-los.
"Simplesmente, mostra que a FDA está sendo minuciosa", afirma uma das fontes, adicionando que a ampliação não significa necessariamente que o órgão governamental considere que existam problemas de segurança associados às vacinas.
Desde o dia 6 de setembro, a terceira fase dos ensaios clínicos da vacina da AstraZeneca foi suspensa nos EUA por causa de uma "doença potencialmente inexplicável" em um dos participantes.
Posteriormente, foi identificado que se tratava de mielite transversa, doença desenvolvida por um dos 30.000 voluntários que participam dos testes e que havia recebido as doses do imunizante.