A sentença será proferida "às 10 horas [14 horas no horário de Brasília] no dia quatro de janeiro do ano novo", no Tribunal Criminal Central, o histórico Old Bailey de Londres, conforme anunciou a juíza Vanessa Baraitser.
Até a data do julgamento, Julian Assange continuará em prisão preventiva e detido no presídio de segurança máxima de Belmarsh, no sudeste da capital britânica. Ele está confinado desde sua expulsão da Embaixada do Equador, em abril de 2019.
Sua defesa terá quatro semanas para preparar as conclusões dos argumentos apresentados contra a extradição. Seus advogados conduzem o processo tendo em vista duas frentes jurídicas: a motivação política do processo em meio à cruzada de Trump contra o jornalismo; e a violação dos direitos humanos de seu cliente, desde a impossibilidade de um julgamento justo nos Estados Unidos até o risco de suicídio nas prisões americanas.
Assange estava "essencialmente morto" já em 2019, descreve médica dos EUAhttps://t.co/G6iSU2oDTG
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) September 25, 2020
Julian Assange tornou público diversos crimes de guerra cometidos pelo exército norte-americano nas invasões ao Iraque e ao Afeganistão. Ele responde por espionagem e conspiração nos EUA. Ao todo, são 18 acusações, que podem render uma pena de 175 anos ao jornalista.