"Agora mesmo, um [foguete] Smerch atingiu a cidade de Hadrut. Há feridos entre civis", escreveu o porta-voz do Ministério da Defesa da Armênia, Artsrun Ovannisyan, no Facebook.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Armênia afirmou estar pronto para iniciar conversações com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para acordar um cessar-fogo em Nagorno-Karabakh.
Nesta quinta-feira (1º), os líderes russo, norte-americano e francês condenaram veementemente a escalada de tensões na região e apelaram a um cessar-fogo imediato, bem como à retomada das negociações sem condições prévias.
Operações militares em Nagorno-Karabakh
Primeiro-ministro da Armênia afirma que Erevan tem provas de que o comando militar turco controla as operações militares em Nagorno-Karabakh.
A Armênia tem evidências de que o comando militar turco está controlando as operações militares do Azerbaijão em Nagorno-Karabakh, afirmou o premiê armênio Nikol Pashinyan, segundo o jornal francês Le Figaro.
O premiê armênio afirmou que a Turquia deveria ser excluída da OSCE devido a agressão e postura tendenciosas na região de Nagorno-Karabakh.
No domingo (27), militares armênios atacaram assentamentos na linha de contato em Nagorno-Karabakh, provocando vítimas civis e militares, declarou o Ministério da Defesa do Azerbaijão. Por sua vez, o Ministério da Defesa da Armênia afirmou que a região sofreu ataques aéreos e de mísseis, e que Baku começou uma ofensiva.
O conflito em Nagorno-Karabakh começou em fevereiro de 1988, quando a Região Autônoma de Nagorno-Karabakh anunciou sua separação da República Socialista Soviética do Azerbaijão.
Baku perdeu o controle sobre Nagorno-Karabakh e sete distritos vizinhos entre 1992 e 1994 como resultado do confronto armado. Desde 1992, as negociações para a solução pacífica do conflito têm sido conduzidas pelo Grupo de Minsk da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, liderado por três países: Rússia, EUA e França.