Para realizar o estudo, os arqueólogos analisaram os restos mortais de 13 vítimas, que foram decapitadas, amputadas e violentamente feridas, em uma tentativa de descobrir quem havia sido o responsável pelo massacre.
O estudo revela indícios de que, após serem massacrados, os habitantes da povoação foram deixados nas ruas da cidade, incendiada.
#IronAge massacre at La Hoya in #Spain's #Basque Country between 350 and 200 BChttps://t.co/6Mmkn0lrFJ pic.twitter.com/ImjpaDq8d9
— Sarah (@Sarah404BC) October 2, 2020
Massacre da Idade do Ferro em La Hoya no país Basco entre 350 e 200 a.C.
Outra evidência de que um massacre tenha ocorrido na região é que dentre as vítimas estavam mulheres, crianças, homens adultos e adolescentes. Além disso, alguns corpos usavam joias e itens valiosos, indicando que os sobreviventes partiram e nunca mais retornaram.
"Dados arqueológicos e osteológicos apoiam a hipótese de um ataque surpresa, resultando na morte indiscriminada e brutal de pessoas indefesas ou sem resistência, incluindo homens e mulheres, bem como crianças", aponta o estudo.
Com isso, os pesquisadores acreditam que a cidade teria sido destruída por comunidades rivais, supostamente por motivos políticos e econômicos, antes da chegada dos romanos à região.
A cidade pré-histórica de La Hoya, localizada no norte da Espanha e fundada no século XV a.C. permaneceu ocupada até a Idade do Ferro, quando foi atacada entre os anos 350 a.C. e 200 a.C.