Localizada no Parque Nacional de Yellowstone, a caldeira é considerada um supervulcão devido à sua capacidade de infligir uma devastação em escala global.
A área da caldeira, formada por uma série de erupções ocorridas entre 2,1 milhões e 630 mil anos atrás, é monitorada pelo Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês) por haver sinais de uma futura erupção. Porém, o cientista Bryan Walsh considera um cenário ainda mais perigoso.
Em seu livro "Fim dos Tempos: Um Breve Guia para o Fim do Mundo", o cientista escreve, citado pelo tabloide Express: "Primeiramente, viria uma sequência de terremotos cada vez mais intensos, um sinal de que o magma se aproxima da superfície".
"A pressão se acumularia até que, como uma garrafa de champanhe após ser fortemente sacudida, o magma irromperia em uma erupção titânica [...] Isso continuaria por dias, enterrando Yellowstone em lava em um raio de 64 km do raio da erupção", acrescentou.
Mas os estragos não se limitariam somente à área do parque, se espalhando por toda a América do Norte, o que criaria um inverno vulcânico mundial.
Em seu livro, o autor descreve que se trataria do "primeiro verdadeiro desastre de escala continental. [...] Nenhuma parte continental dos EUA estaria a salvo dos efeitos do supervulcão".
Felizmente, o Serviço Geológico dos Estados Unidos estima que a probabilidade de uma erupção em um determinado ano é de um em 730 mil.