A Procuradoria do Azerbaijão denunciou ontem (4) que uma pessoa morreu e outras 32 ficaram feridas após um ataque contra a cidade de Ganja. Erevan, por sua vez, não reconheceu essa ação e qualificou a mesma como parte de uma campanha de desinformação organizada por Baku.
"Nos últimos dias, a Armênia, que está encurralada, começou a lançar mísseis contra Ganja e outras cidades e povoados pacíficos do Azerbaijão. Isso é um crime de guerra", disse Cavusoglu
durante uma conferência de imprensa conjunta com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, realizada em Ancara.
Em diversas ocasiões, Erevan acusou Ancara de "participar diretamente das agressões do Azerbaijão" e, inclusive, o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan chegou a denunciar que as Forças Armadas turcas estão envolvidas nas hostilidades em Nagorno-Karabakh.
Lavrov apela por cessar-fogo em Nagorno-Karabakh em conversa com ministros da Armênia e Azerbaijãohttps://t.co/WPBRDdA0B5
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) September 30, 2020
Ontem (4), o líder da república não reconhecida de Nagorno-Karabakh, Araik Arutyunyan, anunciou que suspenderia os ataques contra Ganja para evitar vítimas entre a população civil.
A Armênia, por outro lado, se distanciou dos bombardeios de alvos militares no território do Azerbaijão.