Trump, que usou as redes sociais para anunciar que deixará o hospital, afirmou também que se sente muito bem e pregou ao público que não tema a COVID-19.
I will be leaving the great Walter Reed Medical Center today at 6:30 P.M. Feeling really good! Don’t be afraid of Covid. Don’t let it dominate your life. We have developed, under the Trump Administration, some really great drugs & knowledge. I feel better than I did 20 years ago!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 5, 2020
Deixarei o grande Centro Médico Walter Reed hoje às 18h30 [19h30 no horário de Brasília]. Me sinto muito bem! Não temam a COVID-19. Não deixe isso dominar sua vida. Nós desenvolvemos, sob a administração Trump, medicamentos e conhecimento realmente bons. Me sinto melhor do que 20 anos atrás!
Donald Trump e sua esposa, Melania Trump, anunciaram que testaram positivo para a COVID-19 na sexta-feira (2). No mesmo dia, Trump foi levado da Casa Branca de helicóptero até o Centro Médico Walter Reed, um hospital militar.
Apesar dos primeiros anúncios do médico da Casa Branca, Sean Conley, mais tarde foi confirmado que o presidente norte-americano precisou de oxigênio suplementar na sexta-feira (2), quando foi levado ao hospital. A queda no oxigênio teria ocorrido novamente nos dias seguintes, apesar de não ter sido necessário o uso de oxigênio novamente, segundo afirmou Conley durante uma coletiva de imprensa no domingo (4), quando também foi dada uma previsão de alta para o presidente para esta segunda-feira (5).
Durante os dias de internação, o estado de saúde de Donald Trump foi motivo de especulação na imprensa norte-americana. O jornal The New York Times revelou antes da equipe médica da Casa Branca que o presidente precisou de oxigênio e que tinha um quadro preocupante. Segundo publicou a CNN, Trump teria se sentido "irritado" diante da especulação sobre sua saúde na mídia.
O diagnóstico de Trump surge a poucas semanas das eleições presidenciais norte-americanas, marcadas desde o início da corrida eleitoral pela situação da pandemia da COVID-19 nos EUA e por críticas à atitude do presidente diante da emergência sanitária.
Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, os EUA são o país mais afetado pela COVID-19, com cerca de 7,4 milhões de casos confirmados do novo coronavírus e quase 210 mil mortes causadas pela doença.