De mais de 50 anos, trata-se do maior tubarão a ser avistado no noroeste do oceano Atlântico. O líder da expedição Ocearch, Chris Fischer, contou ao portal McClatchy News que o peixe recém-capturado "é uma criatura muito velha, uma verdadeira rainha do oceano e uma matriarca. Ela tem todas as cicatrizes, feridas curadas e descolorações que contam uma história profunda e rica de sua vida de anos atrás".
O grupo de pesquisadores chamou o tubarão de Nukumi, em homenagem a uma velha e sábia figura de avó do povo nativo americano Micmac. Dela os cientistas coletaram dados que vão para 21 projetos de pesquisa, incluindo uma ultrassonografia, amostras de bactérias de seus dentes e amostras de fezes para compreenderem a sua dieta. Amostras de sangue, músculos e pele também foram coletadas para pesquisas médicas.
O projeto Ocearch tem estudado tubarões-brancos no noroeste do Atlântico desde 2012, e um dos seus objetivos é saber onde eles se reproduzem. Atualmente, cerca de 60 tubarões marcados no noroeste do oceano Atlântico estão sendo rastreados, e até agora os dados têm revelado que eles migram pela costa leste, ao redor da Flórida e no golfo do México.
Nukumi ganhou três etiquetas, incluindo uma para registrar a que profundidade ela vai e outra para rastrear os seus movimentos pelos próximos cinco anos.