De acordo com a Delegacia de Ghatia Azam Khan, a casa em Satsang Gali, onde o incidente ocorreu, estava em reforma. O proprietário e um trabalhador estavam perto de uma parede que precisava ser demolida. Só então as diferentes "gangues" de macacos lutando por direitos territoriais pularam por toda a área, derrubando a parede danificada bem em cima dos dois indianos na noite de segunda-feira (5), segundo o jornal Times Now News.
Os dois homens foram esmagados pelos escombros e destroços, sofrendo graves ferimentos na cabeça. Foram levados o mais rápido possível para hospital, mas não resistiram aos ferimentos.
Em Agra, cidade no estado indiano de Uttar Pradesh, moradores apelaram à administração distrital para tomar medidas eficazes para conter o incômodo dos macacos, exigindo a captura dos animais. O prefeito da Corporação Municipal de Agra, Navin Jain, foi solicitado a transferir os macacos da cidade para as áreas florestais, devido à ocorrência de uma série de casos fatais no passado. A corporação lançou uma campanha há alguns anos, mas grupos de direitos dos animais atrasaram o processo.
Agora, Agra vive sob o medo da ameaça bovina, canina e símia. Até mesmo turistas se tornaram vítimas. No ano passado, houve um clamor quando um macaco arrancou um recém-nascido do colo da mãe e matou o bebê, na aldeia de Runukta, a 20 quilômetros do centro da cidade. As autoridades distritais fizeram uma série de promessas, mas nada aconteceu.
"Os representantes eleitos ignoraram o problema, mas a condição é realmente terrível, pois os cidadãos vivem com medo constante dos ataques de macacos", disse um sacerdote do templo de Yamuna Kinara Road, Nandan Shrotriya, citado pelo portal. "Milhares de macacos violentos vivem nesta área ao longo do rio Yamuna, enquanto os fiéis os alimentam regularmente com bananas e pão", acusou Ranjan Sharma, um ecoativista.
Uma conferência sobre macacos foi realizada em agosto por uma ONG local. O seu administrador, Mukesh Jain, disse que a organização tem "regularmente abordado as autoridades com nossas sugestões e até mesmo uma oferta para ajudar financeiramente, mas por algumas razões estranhas o governo não tem tomado partido".
A situação é grave, uma vez que as estimativas da população símia variam de 20.000 a quase 100.000. Sua população aumentou fenomenalmente. "Durante o lockdown, eles se tornaram mais violentos conforme o suprimento de alimentos foi interrompido", disse o ativista ambiental Shravan Kumar Singh.
Porém, outro ambientalista, Devashish Bhattacharya, acredita que "a diminuição da cobertura florestal e o plantio de menos árvores frutíferas agravam o problema. A necessidade é desenvolver florestas e plantar mais árvores frutíferas do que ornamentais. Os macacos também fazem parte do ecossistema, eles também têm alguns direitos. Vamos cuidar deles em vez de amaldiçoá-los".