O governo federal já havia informado, no final de agosto, que iria extinguir o cargo de porta-voz da Presidência da República, após editar a medida provisória que recriou o Ministério das Comunicações. A decisão foi efetivada nesta quarta em uma portaria assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto.
Barros é militar da reserva e se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1981. O general foi figura carimbada no primeiro ano de mandato de Bolsonaro com suas entrevistas coletivas diárias, nas quais respondia a perguntas da imprensa e detalhava a agenda do presidente.
O militar tem experiência em comunicação social e participou da missão de paz liderada pelo Brasil no Haiti. Além disso, comandou o Centro de Comunicação Social do Exército, onde permaneceu por quatro anos e nove meses e foi responsável pelo ingresso do Exército Brasileiro nas mídias sociais.
Em maio deste ano, Rêgo Barros contraiu a COVID-19. O agora ex-porta-voz fez parte da comitiva que viajou aos EUA em março com o presidente Jair Bolsonaro, na qual 24 integrantes testaram positivo para o novo coronavírus, entre eles os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), e o secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten.