Nesta quarta-feira (7), o presidente usou as redes sociais para fazer a declaração publicada em formato de vídeo gravado em frente à Casa Branca.
"Se você está no hospital e está se sentindo muito mal, acho que vamos trabalhar para que você os tenha [os medicamentos] e de graça", disse Trump. "Especialmente se você for um veterano, vamos colocá-lo lá rapidamente. Temos centenas de milhares de doses que estão quase prontas", acrescentou.
Trump acrescentou que o público dos EUA também pode receber tratamento com anticorpos da farmacêutica Eli Lilly. O presidente norte-americano disse ainda que autorizou o uso emergencial desses tratamentos e que uma vacina contra o novo coronavírus estará disponível no país após a eleição presidencial, em 3 de novembro.
A MESSAGE FROM THE PRESIDENT! pic.twitter.com/uhLIcknAjT
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 7, 2020
Na mensagem o presidente ainda agradece a Deus por ter sido contaminado pela COVID-19, pois apenas dessa forma pôde encontrar um tratamento que considera eficaz. Trump também voltou a culpar a China pela pandemia.
"Quero dar para vocês o que eu recebi. E farei que isso seja de graça, vocês não pagarão por isso. Não foi culpa de vocês que isso aconteceu, foi culpa da China. E a China pagará um preço alto pelo que fizeram com esse país", disse.
Trump anunciou na sexta-feira (2) que ele e a primeira-dama, Melania Trump, testaram positivo para a COVID-19. Com o avanço dos sintomas, o presidente dos EUA foi levado para um hospital militar no mesmo dia para receber tratamento, onde permaneceu até a segunda-feira (5), quando recebeu alta para continuar se recuperando na Casa Branca.
Ao longo dos dias em que passou internado, Trump recebeu tratamento com o antiviral Remdesivir, uma dose de oito gramas do coquetel de anticorpos policlonais Regeneron e também o medicamento esteroide Dexametasona.
O impacto da COVID-19 nos EUA tornou-se um dos principais temas das eleições presidenciais do país, sendo que Trump tem recebido críticas devido à resposta contra a pandemia. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, os EUA têm mais de 7,5 milhões de casos confirmados de COVID-19 e passam das 211 mil mortes causadas pela doença.