Malásia apreende 6 navios de pesca chineses com 60 tripulantes

© AP Photo / Xinhua / Wang CunfuNavios de pesca chineses navegam perto de um farol no recife de Zhubi, nas ilhas Spratly, no mar do Sul da China, em 18 de julho de 2012
Navios de pesca chineses navegam perto de um farol no recife de Zhubi, nas ilhas Spratly, no mar do Sul da China, em 18 de julho de 2012 - Sputnik Brasil
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A Agência de Execução Marítima da Malásia (MMEA, na sigla em inglês) apreendeu seis navios de pesca chineses com 60 pessoas a bordo em suas águas territoriais, informou a mídia neste sábado (10).

Conforme publicado pela agência de notícias The Star, a MMEA interceptou os navios em dois locais diferentes a leste do estado malaio de Johor, na região peninsular do país, ainda na sexta-feira (9).

Seis capitães e 54 tripulantes, todos cidadãos chineses com idades entre 31 e 60 anos, foram presos por invasão de águas territoriais soberanas sem notificação prévia ou autorizações válidas, segundo relatou o The Star.

© AFP 2023 / Mohd RasfanEm Johor, na Malásia, um membro da Agência de Execução Marítima da Malásia (MMEA) observa o mar durante operação de busca e resgate de marinheiros desaparecidos do USS John S. McCain, em 24 de agosto de 2017
Malásia apreende 6 navios de pesca chineses com 60 tripulantes - Sputnik Brasil
Em Johor, na Malásia, um membro da Agência de Execução Marítima da Malásia (MMEA) observa o mar durante operação de busca e resgate de marinheiros desaparecidos do USS John S. McCain, em 24 de agosto de 2017

Os navios, registrados no porto de Qinhuangdao, na China, podem estar sujeitos a multas de até 6 milhões de ringgits malaios (cerca de R$ 8 milhões) por barco e 600 mil ringgits (cerca de R$ 801 mil) por membro da tripulação.

"Administradores e agentes de navios de pesca estrangeiros são aconselhados a obter as licenças válidas do Departamento de Pesca antes de realizar qualquer atividade em nossas águas, incluindo reparos e transferência de gasolina", disse o capitão Mohd Zulfadli Nayan, diretor da zona de Tanjung Sedili, onde os navios e seus tripulantes estão detidos, conforme citado pela publicação.

Zulfaldi também ressaltou que os navios estão sujeitos a multas adicionais por ancoramento ilegal e que os tripulantes podem ser presos, caso condenados.

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