Cientistas britânicos advertem sobre vários sintomas adicionais da COVID-19

© Sputnik / Nikolai KhizhnyakFuncionário da saúde de uma estação móvel de testes de coronavírus retira amostra de um paciente na vila de Enem, na república russa da Adigueia
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Estes sintomas podem se manifestar de diferentes maneiras conforme a idade do paciente e as características específicas do seu organismo.

As dores musculares, cansaço e bolhas nos pés figuram entre os sintomas que podem indicar que uma pessoa está infectada com a COVID-19. Os sinais podem se manifestar de formas diferentes conforme a idade e características de cada paciente.

Esta foi a conclusão obtida por um grupo de pesquisadores britânicos, que entregou o resultado de seu estudo ao Grupo Consultivo Científico para Emergências (SAGE, na sigla em inglês), que, por sua vez, os transmitiu às autoridades do país, informa o tabloide Daily Mail.

Entre as conclusões transmitidas, os pesquisadores afirmam também que até uma terça parte das pessoas com COVID-19 não mostra sintomas, ainda que possam ter a mesma probabilidade de transmitir o vírus a outras pessoas.

Um documento preparado pelo Grupo Consultivo de Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes (NERVTAG, na sigla em inglês), apresentando em 17 de setembro, salientou sintomas como a perda de olfato e paladar, febre, dor no peito, dor muscular, voz rouca, diarreia, delírio e bolhas nos pés.

© AP Photo / Andy WongPessoas caminham com máscaras enquanto chove na China
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Pessoas caminham com máscaras enquanto chove na China

Além disso, o grupo também referiu as erupções cutâneas no rosto e pescoço como indicadores altamente específicos da COVID-19 nos sete dias anteriores a um resultado positivo do teste.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores se basearam em dados do aplicativo Covid Symptom Study (uma base de dados de milhões de usuários que relataram sinais da doença e os resultados de seus testes), assim como no estudo The First Few Hundred sobre os primeiros pacientes com a doença na China.

Contudo, com o intuito de evitar um grande aumento do número de testes e uma possível sobrecarga para os hospitais do país, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido não incluirá estes novos sintomas em sua lista oficial.

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