O país é palco de constantes manifestações desde o dia 9 de agosto, data que garantiu ao presidente Aleksandr Lukashenko o seu sexto mandato à frente da Bielorrússia. Desde então, a oposição se recusa a aceitar o resultado da votação.
A maioria das detenções deste domingo (11) foi feita em Minsk, na capital. Natalia Hanusevich, porta-voz do departamento de polícia do Comitê Executivo da cidade, disse à Sputnik que os policiais tiveram que usar canhões de água e granadas de choque contra participantes de um comício não autorizado na capital.
O fotojornalista da Sputnik Bielorrússia, Viktor Tolochko, foi detido duas vezes enquanto cobria um dos protestos em Minsk. A polícia afirma que as detenções não eram prisões reais, mas procedimentos de rotina para verificar documentos.
Oleg Lavrukhin, promotor da capital, disse que cerca de três mil pessoas foram presas ou multadas na capital bielorrussa desde o início dos protestos em massa, em agosto.