Dmitriev também confirmou que a Rússia vai compartilhar com outros países os resultados dos testes clínicos de sua nova vacina.
"Mais de 12 mil pessoas já foram vacinadas na Rússia [primeira fase dos testes] e os resultados são ótimos, um grande sucesso, pois o nível de anticorpos gerados é bastante alto", destacou o diretor-geral do RFPI em entrevista à emissora de televisão Rossiya 24.
Os testes posteriores ao registro da vacina começaram no dia 7 de setembro em Moscou. Ao todo, 40 mil voluntários participarão da pesquisa para comprovar a eficácia do imunizante, dos quais dez mil receberão um placebo.
Conhecimento detalhado da estrutura do SARS-CoV-2 ajuda a entender como o vírus ataca as célulashttps://t.co/hbh8zlyOTl
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) October 12, 2020
Nesta segunda (12), o Ministério da Saúde dos Emirados Árabes Unidos aprovou a terceira fase dos testes clínicos da Sputnik V, que também estão ocorrendo na Rússia e na Bielorrússia.
A revista médica britânica The Lancet publicou no dia 4 de setembro os resultados das duas primeiras fases dos testes clínicos, que confirmaram a segurança e eficácia da vacina russa.
Vacina Sputnik V
A Rússia registrou oficialmente, em 11 de agosto, a vacina anti-COVID-19 desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisas de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya em cooperação com o RFPI.
Segundo os pesquisadores, a vacina gera até dois anos de imunidade e é composta por dois componentes: o adenovírus humano tipo 26 e o adenovírus humano recombinante tipo 5. O medicamento é administrado em duas doses com um intervalo de 21 dias.
A Sputnik V já passou por duas fases de testes, e a terceira e definitiva está acontecendo neste momento.