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OMS destaca estabilidade da pandemia no Brasil, mas adverte que números ainda são altos

© AP Photo / Anja NiedringhausLogo da Organização Mundial da Saúde em sua sede em Genebra
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Michael Ryan, diretor de emergências da OMS, disse hoje (12) que dados recentes indicam estabilização e redução dos casos de COVID-19 no Brasil, mas alertou que os números da doença seguem "muito altos" no país.

Durante entrevista coletiva da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a pandemia, Ryan lembrou que o Brasil possui dimensões continentais e que as autoridades precisam estar atentas.

"Dizer que a doença está caindo no Brasil é uma coisa positiva [...], mas deve haver um alto índice de desconfiança, conforme os números caem, para garantir que seja possível detectar áreas em que eles possam estar aumentando". "O fato de a doença estar em queda não significa que não haverá uma piora novamente", disse o diretor da OMS.

"Nenhum país está fora de perigo até agora e todos precisam continuar vigilantes", frisou Ryan.

Coletiva de imprensa sobre #COVID-19 com @DrTedros [Tedros Adhanom Ghebreyesus].

Imunidade de rebanho

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, abriu a entrevista coletiva com um alerta sobre o aumento recente dos números de COVID-19 no mundo, em especial na Europa e nas Américas. Além disso, chamou atenção para o conceito de imunidade coletiva, ao alertar que permitir a livre circulação do novo coronavírus para fazer com que a população adquira essa imunidade "não é uma opção".

"A imunidade coletiva é um conceito usado para vacinação, no qual uma população pode ser protegida de um determinado vírus se for atingido um limite de imunização", disse.

O diretor-geral reiterou que a imunidade de rebanho nunca foi utilizada na história como estratégia para responder a um surto epidemiológico, muito menos a uma pandemia. "Isso é científica e eticamente problemático", destacou.

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