Interferon é uma proteína antiviral do corpo humano, e a escassez de interferon pode ocasionar consequências fatais, principalmente se organismo for atacado pelo novo coronavírus, causador da doença COVID-19.
"Quanto mais sabemos sobre o mecanismo patogênico deste patógeno [coronavírus], mais entendemos que ele se torna, em nossa percepção, cada vez mais traiçoeiro [...], produzindo, por exemplo, em 10-15% dos doentes em estado grave anticorpos contra o interferon, que bloqueiam não só a resposta imune secundária, mas até a resposta imune inata", explicou o diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.
A pandemia já matou pelo menos 1,07 milhão de pessoas, e quase 38 milhões foram infectadas em todo o mundo. Os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar em termos de número de infectados, seguidos por Índia e Brasil.
A Rússia está na quarta posição. Desde março, foram registrados 1.326.178 casos de COVID-19, quase 23 mil pacientes morreram, e mais de 1,03 milhão conseguiram vencer a infecção em território russo.