Para levar modernização adiante, não é só o investimento financeiro que conta. James Faist, diretor de pesquisa e engenharia de defesa para capacidades avançadas do Pentágono, estima que o domínio "eletromagnético" no campo de batalha deverá ser "arquitetônico", disse ao portal de notícias C4ISRnet.
Esta arquitetura de dados deverá ser "robusta e útil", permitindo que comando, controle e comunicações sejam realizados completamente em rede (FNC3), bem como o desenvolvimento de técnicas de guerra eletrônica avançadas.
Segundo Faist, a implementação da arquitetura em análise permitirá a modernização e conexão dos sistemas em uma rede de modo eficaz, que determinará quem domina o espectro eletromagnético no mundo.
Se der resultados, Washington não só conseguiria se proteger, detectar sinais e neutralizar comunicações inimigas, mas também desenhar sistemas de maneiras inovadoras para tomada de decisões durante conflitos.
Em todo o caso, os EUA deverão delinear equipes, programas e algoritmos a serem utilizados para decidir em que operações militares os sistemas devem ser utilizados. Os últimos devem também ser capazes de reconhecer humanos, para que tomem decisões "da maneira mais logica possível", afirmou William Conley, ex-diretor de guerra eletrônica do Pentágono.