A corrida para conseguir uma vacina contra a COVID-19 ganhou uma nova forte candidata, segundo comunicado da revista The Lancet divulgado nesta quinta-feira (15).
A BBIBP-CorV está sendo desenvolvida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, uma subsidiária do Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG).
Ela inclusive já foi aprovada para um programa de vacinação de emergência na China, voltado para trabalhadores essenciais e outros grupos de pessoas que enfrentam alto risco de infecção.
O BBIBP-CorV inclui uma mistura do vírus morto com outro componente, o hidróxido de alumínio, chamado de adjuvante porque é conhecido por aumentar as respostas imunológicas.
Para comprovar a eficácia da injeção, ainda são aguardados os testes finais da fase três, que estão em andamento fora da China.
A publicação da revista The Lancet ressalta que a vacina não causou efeitos colaterais graves, porém, houve reações adversas que incluíram febre e dor no local da injeção.
Os resultados divulgados nesta quinta-feira (15) vieram de um ensaio combinado entre as fases um e dois, envolvendo mais de 600 adultos saudáveis e conduzido entre 29 de abril e 30 de julho.