De acordo com a publicação boliviana La Época, o comunicado, difundido pela assessoria de imprensa de Morales, assinala que o ex-chefe de Estado "não poderá exercer seu direito ao voto devido à inabilitação, por motivos políticos, que o impediu de se registrar em Buenos Aires", onde vive asilado.
A nota acrescenta que o ex-mandatário disse em uma mensagem que "o povo boliviano viverá um dia histórico, pois irá às urnas pela esperança de um futuro melhor, com alegria e paz".
Eleições transcorrem com tranquilidade
Segundo os observadores internacionais e as autoridades bolivianas, as eleições no país andino transcorrem de forma pacífica, com longas filas nos centros de votação, devido às medidas de precaução contra a COVID-19, e incidentes "normais" em todo o processo democrático.
"Estamos vendo um bom processo eleitoral, pacífico e que se desenvolve com os incidentes normais de um processo eleitoral, aprendendo o que é organizar eleições na pandemia", disse o chefe dos observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA), Francisco Guerrero, aos jornalistas.
O presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), Salvador Romero, também fez um balanço positivo da votação, especialmente pela disciplina demonstrada pelos cidadãos, que esperavam pacientemente para votar, cumprindo com as normas sanitárias e de distanciamento social.
"Com a exceção dessas filas, o que era previsível devido à necessidade de responder aos desafios do coronavírus, a votação transcorre em paz, com tranquilidade e calma, e isso é algo que devemos destacar", declarou Romero em uma coletiva de imprensa.