O suplente do senador, que é filho dele, não assumirá o mandato, tendo em vista que o período de afastamento é inferior a 120 dias.
"Pediu 90 dias, irrevogável, irretratável e sem recebimento de salários no período", afirmou o advogado do senador, Ticiano Figueiredo, citado pela Folha de S.Paulo.
Chico Rodrigues era vice-líder do governo Bolsonaro no Senado e foi retirado do posto após ser alvo da operação da Polícia Federal, que apura suspeitas de superfaturamento em emendas parlamentares destinadas ao combate da COVID-19. A estimativa é de que os desvios totalizem um valor de cerca de R$ 20 milhões.
Durante a operação de busca e apreensão na semana passada, o parlamentar foi flagrado com cerca de R$ 33 mil escondidos na cueca. Rodrigues negou as acusações de desvio de recursos, alegando que o dinheiro era para realizar pagamentos de funcionários.