O país notificou 16.973 novos casos de COVID-19 nas últimas 24 horas, informou nesta quarta-feira (21) o Ministério da Saúde espanhol, o que eleva o total de diagnósticos para 1.005.295 desde o primeiro registro da doença no país, em 31 de janeiro, na ilha de La Gomera, no arquipélago das Canárias.
Desse total, 34.366 pessoas perderam a vida, depois que 156 novas mortes foram registradas nas últimas 24 horas.
📢Actualización de datos de #COVID19 en Españahttps://t.co/eNbXJ5Or41
— Ministerio de Sanidad (@sanidadgob) October 21, 2020
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Atualização dos dados de COVID-19 na Espanha
A Espanha, que tem um total de 47 milhões de habitantes, é agora o sexto país no mundo a ultrapassar a linha de um milhão de casos, depois de Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia e Argentina, de acordo com o mapa elaborado pela universidade norte-americana Johns Hopkins.
A nova onda de contágio, no entanto, vem sendo menos letal que a registrada em março e abril, quando a média diária de óbitos era superior a 800, pois a idade média dos novos infectados diminuiu.
Os profissionais de saúde, por sua vez, já alertaram que a nova onda pode sobrecarregar os hospitais e o sistema de saúde do país. O ministro da Saúde, Salvador Illa, disse ontem (20) que o governo está considerando implementar novas medidas, como o toque de recolher durante a noite, algo que já foi colocado em prática em outros países da região, como Bélgica e França.
"Teremos semanas difíceis pela frente, o inverno está chegando e a segunda onda não é mais uma ameaça, mas uma realidade na Europa", disse o ministro em uma coletiva de imprensa, na qual acrescentou que o governo "está aberto a tudo" para conter o vírus.