A operação em questão, chamada Quinto Ato, investiga possível esquema de propina para a obtenção de licenças ambientais junto ao Ibama, no Paraná, ainda em 2014 e 2015.
As propinas teriam sido pagas para a instalação do Porto Pontal Paraná Importação e Exportação AS, no estado do Paraná.
Para tanto, a Polícia Federal, em operação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, e executada por cerca de 50 policiais, cumpre nesta quarta-feira (21) mandado de busca e apreensão em um endereço ligado a Collor.
Além de 12 mandados de busca e apreensão cumpridos nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, a Justiça também determinou o bloqueio de valores financeiros, segundo publicou o G1.
A operação de hoje está no contexto da Operação Politeia, deflagrada em 2015 no âmbito da Lava Jato, quando carros de luxo de Collor foram apreendidos.
Já o nome Quinto Ato proveio de um rastreamento financeiro executado pela PF a partir da quinta parcela de um jato executivo adquirido pelo senador.