O Departamento de Agricultura do Estado de Washington (WSDA, na sigla em inglês) anunciou na sexta-feira (23) que a semana de buscas finalmente revelou o que vários entomologistas e moradores locais temiam por muito tempo: a vespa gigante asiática está construindo ninhos nos Estados Unidos.
As autoridades encontraram um deles em uma árvore oca em Blaine, uma cidade na fronteira dos EUA com o Canadá. Segundo as mesmas, um ninho de árvore é incomum, já que as vespas normalmente nidificam no solo, porém não é um caso desconhecido.
"A detecção bem-sucedida de um ninho ocorre depois de um caçador do WSDA ter capturado duas vespas gigantes asiáticas vivas em 21 de outubro, pegas em uma nova armadilha que a agência havia colocado na área", segundo o comunicado de imprensa do WSDA. "Mais duas vespas, também vivas, foram encontradas em outra armadilha na manhã de 22 de outubro, quando a equipe do WSDA chegou na área para marcar as vespas previamente presas com rastreadores de rádio e seguir uma de volta a seu ninho."
The rumors are true - our entomologists located the first-ever #AsianGiantHornet nest in the U.S. late yesterday. Press conference at 2 p.m. pic.twitter.com/oXuE6urXff
— WA St Dept of Agr (@WSDAgov) October 23, 2020
Os boatos são verdade - nossos entomologistas localizaram no fim do dia de ontem o primeiro ninho de vespa gigante asiática de sempre nos EUA.
O WSDA observa que os entomologistas conectaram dispositivos de rastreamento de rádio a três vespas, levando-os ao ninho na noite de quinta-feira (22). As autoridades planejam voltar a este no sábado (24) para erradicar o ninho.
Nativo da Ásia Oriental, este inseto perigoso tem 5 centímetros de comprimento e 7 centímetros de envergadura quando com asas abertas, sendo a maior espécie de vespa. Porém, é a prática infame de destruição de colmeias de abelhas que conferiu a este ser o apelido de "vespa assassina", sendo que um pequeno grupo destas vespas pode massacrar uma colmeia inteira de abelhas em poucas horas.
No que toca à picada da vespa em análise, todos os anos no Japão 30 a 50 pessoas morrem devido às toxinas libertadas por seu ferrão.