"Em uma situação de conflito intenso com a Rússia, as capacidades da OTAN melhorarão com a introdução de centenas de caças de 5ª geração na década de 2020", indica o relatório.
Conforme os analistas do centro, em caso de eventuais operações de combate, os caças F-35 serão capazes romper o sistema de defesa antiaérea da Rússia e "dar contribuições de combate significativas a partir das primeiras horas do conflito", escreve portal Defense News.
Desta maneira, os países da OTAN que assinaram o contrato de fornecimento de caças F-35 devem aperfeiçoar suas táticas relativamente a esse engajamento inicial. As nações com aeronaves menos avançadas devem se esforçar para maximizar a sua capacidade de complementar tal operação, diz o relatório.
Capacidades dos F-35 são insuficientes
No entanto, Yuri Shvytkin, vice-presidente do Comitê de Defesa da Duma de Estado da Rússia, disse neste sábado (24) à Sputnik que atualmente as características dos caças F-35 dos EUA são insuficientes, sendo incapazes de superar os meios de defesa antiaérea das Forças Armadas da Rússia.
"Na verdade o sistema de defesa antiaérea russo é o mais avançado do mundo. Ao mesmo tempo é preciso notar que os meios da defesa antiaérea não são os únicos a lidar com alvos aéreos inimigos, existe uma variedade de outras capacidades, incluindo [sistemas] de guerra eletrônica e assim por diante. Porém, certamente não se pode dizer que o avião F-35 é ruim, mas as suas características atuais não lhe permitem superar os meios de defesa antiaérea das Forças Armadas da Rússia".
O político acrescentou ainda que a promoção do caça F-35 entre os países europeus mostra uma vez mais o lóbi do complexo industrial militar dos EUA e a imposição do avião à Europa.
Anteriormente foi reportado que os caças furtivos F-35 apresentam anomalias graves que restringem manutenção de velocidades supersônicas em altitudes elevadas.