Neste domingo (25), o Conselho de Ministros extraordinário da Espanha aprovou novo estado de alerta e toque de recolher em todo o país por 15 dias, ainda que a intenção seja, caso haja apoio do Congresso, que se estenda pelos próximos seis meses, diz o El País.
O texto estipula o toque de recolher obrigatório em todo o território espanhol, além da restrição de reuniões sociais com mais de seis pessoas. As regiões autônomas da Espanha, entre elas a Catalunha e o País Basco, vão poder adiantar ou atrasar em uma hora o confinamento noturno.
As divisões administrativas do país , encarregadas da aplicação do estado de alerta, vão poder também restringir a entrada e saída em seus territórios.
"Toda Europa já está tomando medidas para limitar a mobilidade", salientou o presidente espanhol, Pedro Sánchez. "Temos um grande caminho a percorrer, vamos ter que fazer um grande exercício de resistência".
"O estado de alerta é a ferramenta constitucional para situações extremas, e a situação que vivemos é extrema", explicou Sanchez.
A Espanha retoma o estado de alerta sete meses após o Conselhos de Ministros ter decretado uma medida similar para controlar a primeira onda da pandemia de COVID-19.
Segundo dados da Universidade Johns Hopkins (EUA), a Espanha já conta com mais de 1.040.000 casos, colocando o país na segunda posição, logo após a França com 1.130.000, de infecções comprovadas no continente europeu.