Barrett foi empossada em uma cerimônia na Casa Branca na noite desta segunda-feira (26), fazendo o primeiro dos dois juramentos necessários para que ela se tornasse oficialmente juíza da Suprema Corte, após ser aprovada pelo Senado dos EUA por 52 votos a 48.
Logo após a cerimônia, a candidata a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, publicou no Twitter que o processo que confirmou a nomeação de Barrett foi "ilegítimo", citando que a aprovação da juíza conservadora servirá para tentar acabar com Lei de Assistência Acessível, programa de saúde mais conhecido como Obamacare, que foi sancionado pelo ex-presidente Barack Obama.
Today Republicans denied the will of the American people by confirming a Supreme Court justice through an illegitimate process—all in their effort to gut the Affordable Care Act and strip health care from millions with pre-existing conditions.
— Kamala Harris (@KamalaHarris) October 27, 2020
We won’t forget this.
Hoje, os republicanos negaram a vontade do povo americano ao confirmar um juiz da Suprema Corte por meio de um processo ilegítimo - tudo em seu esforço para destruir a Lei de Assistência Acessível e retirar os cuidados de saúde de milhões com doenças pré-existentes.
Nós não vamos esquecer isso.
A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, por sua vez, disse em um comunicado que a confirmação de Barrett foi uma "manipulação" que ameaça os direitos do povo americano, acrescentando que os Estados Unidos agora têm "um tribunal republicano radical".
Com a nomeação de Amy Coney Barrett, que foi indicada ao cargo por Donald Trump, a Suprema Corte dos EUA passará a ter uma maioria de seis juízes conservadores contra três juízes de perfil progressista.