Em nota, o Copom afirma que o temor de uma segunda onda em países da Europa e nos EUA geram incertezas sobre a retomada da atividade econômica mundial.
"No cenário externo, a forte retomada em alguns setores produtivos parece sofrer alguma desaceleração, em parte devida à ressurgência da pandemia em algumas das principais economias. Há bastante incerteza sobre a evolução desse cenário, frente a uma possível redução dos estímulos governamentais e à própria evolução da COVID-19", escreveu.
As estimativas do Copom sobre a inflação brasileira são de 3,1% para 2020, 3,1% para 2021 e 3,3% para 2022.
"Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2020 em 2% ao ano e se eleva até 2,75% em 2021 e 4,5% em 2022", projetou o comitê.
A Selic foi fixada em 2% ao ano na reunião de agosto, assumindo o menor patamar da série histórica. Em 16 de setembro o Copom já havia decidido pela manutenção dos dois pontos percentuais.