Brasil tem menor média móvel de número de mortes em 5 meses
Nesta terça-feira (27), o Brasil confirmou mais 530 mortes e 29.353 casos de COVID-19, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Ao todo, o país registra 158.981 óbitos e 4.550.903 pessoas infectadas pela doença. O Hospital Federal de Bonsucesso, apontado como centro de referência para o tratamento da COVID-19, pegou fogo nesta terça-feira (27), matando três pessoas, inclusive paciente em estado gravíssimo de COVID-19, no Rio de Janeiro. Os demais pacientes internados no hospital serão transferidos hoje (28), informou o Ministério da Saúde.
Governo federal não garante 13º salário do Bolsa Família
Nesta terça-feira (28), o Ministério da Economia informou que não há previsão para o pagamento de 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família. No ano passado, a adicional foi paga a 13 milhões de famílias para compensar a perda de valor do repasse do programa diante da inflação. Para ser repetido em 2020, o abono teria que ter sido objeto de Medida Provisória ou projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso. Instituído pelo governo em 2019, o 13º salário do programa foi objeto de promessa durante a campanha presidencial de Jair Bolsonaro.
Meio milhão de pessoas testa positivo para COVID-19 nos EUA em somente 7 dias
Meio milhão de pessoas testa positivo para o novo coronavírus nos EUA somente nos últimos sete dias e o número de hospitalizações bateu recorde no Meio Oeste do país, reportou a Reuters. A pandemia de COVID-19, que já fez mais de 225 mil vítimas fatais nos EUA, está no centro da campanha presidencial. O candidato pelo Partido Democrata, Joe Biden, tem vantagem de 9,1 pontos percentuais sobre Trump, a maior diferença entre candidatos a uma semana das eleições em 24 anos, aponta o portal especializado FiveThirtyEight. Mais de 70 milhões de norte-americanos optaram pelo voto antecipado e 46,7 milhões votaram pelo correio, o que pode atrasar a divulgação dos resultados do pleito.
França pede cautela a seus cidadãos residindo em países muçulmanos
Nesta terça-feira (28), a França pediu cautela a seus cidadãos vivendo em países muçulmanos, após comentários do presidente Emmanuel Macron em apoio a caricaturas do profeta Maomé terem causado indignação. Protestos contra Macron foram registrados na Turquia, Paquistão, Líbia, Jordânia, Palestina e Marrocos. Na capital francesa, a região do monumento Arco do Triunfo foi evacuada após ameaça de bomba, informou membro da polícia parisiense à Sputnik. Em sua conta no Twitter, o líder da região russa de maioria muçulmana Chechênia, Ramzan Kadyrov, acusou Macron de "criar condições para o aumento do extremismo" entre os jovens.
EUA devem legalizar projetos com Israel em regiões ocupadas
Nesta quarta-feira (28), EUA e Israel devem assinar acordo de cooperação científica em regiões da Cisjordânia ocupada e das Colinas de Golã. A medida coloca fim às restrições impostas pelos EUA a projetos conjuntos nessas áreas, consideradas regiões ocupadas pela comunidade internacional. O acordo será assinado entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, no assentamento de Ariel, na Cisjordânia. Além disso, Israel e Líbano devem iniciar hoje (28) a segunda rodada de negociações para delimitar fronteira marítima entre os dois países. Lideranças libanesas, no entanto, insistem que Beirute não tem a intenção de estabelecer relações diplomáticas com Israel, mas somente incentivar a exploração de petróleo e gás no leste do Mediterrâneo.
Terroristas mantêm 2,1 mil pessoas detidas na região síria de Idlib
Cerca de 2,1 mil pessoas são mantidas presas por terroristas na zona de desescalada de Idlib, na Síria, informou o Centro Russo de Reconciliação para a Síria, nesta quarta-feira (28). Dentre os detidos estão jornalistas, médicos, professores e representantes do clero, informou o vice-diretor do Centro, contra-almirante Aleksandr Grinkevich. Ele disse que o centro russo recebe relatórios de residentes da região, relatando prisões e sequestros de ativistas civis que se opõem ao domínio de grupos armados ilegais na região. Segundo ele, a Rússia pediu que a Turquia tomasse medidas para eliminar grupos terroristas da zona de Idlib e libertasse os cidadãos detidos por militantes.